sexta-feira, 1 de maio de 2009

Já é tempo da verdade






Hoje o dia acordou quente demais para a minha apatia. Tudo que eu havia negado à mim nos dias passados, voltou a atingir-me numa realidade fria e crua,inundando meu combalido ser. Tentei novamente me conter, mas esse coração inútil fez com que os ventos aumentassem e todo o dia escureceu. É esse inverno que me toma em pleno outono, é esse frio que se alastra não só pelo meu corpo, e são todos esses pensamentos de outrora que me apontam um outra direção, um outro caminho. No entanto, esse infinitos momentos derradeiros me atam a juras que nunca serão cumpridas, e a tudo o que poderá ser um dia. Não vou mais me esconder, vou desnudar meu espírito para as páginas a serem escritas. E assim, vou me livrar de todas as mentiras de que me convenci, afim de descansar a alma em sonhos e utopias. Quero que os donos das mentiras que me contaram, sigam em paz, já que nenhuma lembrança é capaz de perdurar na frieza de tanta falsidade. Espero que a verdade venha a colorir todas as minhas estrelas!

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