Meus dias gostam da inconstância. É essa tristeza que sempre dura e a felicidade que me ignora. Eu gostaria de dizer tantas coisas mas me impeço, na verdade... uma parte de mim- cruel-, que me diz o que eu não quero escutar, me mostra o que evito ver, e me entrega despida as minhas verdades. E elas vem me afrontar, me despertam da insensatez da minha existência. Já não mais durmo, esse sonhos insistem em não me largar. Estou farta da realidade inexpressiva e das pessoas suscetíveis, cheias de comodismo assimilados a fraqueza de tais. Quero a luta, o combate, os olhos dilatados, a voz ativa, o almanaque todo renovado. Afim de que a aquarela da vida não seja em vão. Vou me embriagar de poesia. Vou me perder em noites, estradas, músicas e livros.
Que a sensatez vá pro inferno! Eu quero a vida, sem artifícios, sem ornatos. Vida, somente.
Que a sensatez vá pro inferno! Eu quero a vida, sem artifícios, sem ornatos. Vida, somente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Coerentes na incoerência, ou não.
Seja como for, opiniões serão sempre bem-lidas.