quarta-feira, 29 de abril de 2009

É vida!



Não faltam-me noites;
Noites de luz sem trevas ou visões
No caminho escuro e silencioso
ouve-se o soar do vento nas folhas
leve e sereno,
estendendo-se por toda a vida...


Deixei-me levar então
por uma daquelas folhas,
sépia e tão viva.
Total e enternecidamente
aprofunva naquele mar de mistérios
percorri cada espessura,
era como conhecer-me
passo a passo.


Fixadamente
analisava aquele pequenino ser.
Ela me chamava,
Era preciso desvendar seus mistérios.
Como o desgaste poderia dar-lhe mais vida?

Num suave vento ela se foi.
Bailava desajeitada pelo ar
Bela e velha
Naquele momento e só.
Atingi ali o ápice da paz
Que fique para amanhã a sede do infinito!

Um comentário:

Coerentes na incoerência, ou não.
Seja como for, opiniões serão sempre bem-lidas.