sábado, 25 de abril de 2009

Passagens tempestuosas


Há um vazio a falar sempre por mim,
um espaço que costumava ser preenchido...
E agora, acabei até por aprender o "inaprendível"
Visitei todos os campos e bosques da minha imaginação
Visitei meu próprio interior,
interiorizei o que me valia do mundo de fora
E não mais voltei.
Eu e mim no meu existir.
Até descobrir que sem o mundo de fora,
eu me esgotaria por dentro.
Essa minha inconstância temperamental
talvez reflita minha insistência em brincar com minhas ilusões.
Não tenho eterno ou para sempre,
nem mesmo passageiro.
Tenho barquinhos persistindo em levar-me ao remanso;
mas não o meu.
Querem que eu aprenda verdades que não me pertencem,
e meu humor já não paga café ao inglês.
Estou cansada...
Por enquanto ficarei com os anjos rebaixados e de asas quebradas que ninguém fala.
No meu refúgio,
Eu serei para sempre.

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Um comentário:

Coerentes na incoerência, ou não.
Seja como for, opiniões serão sempre bem-lidas.