A porta da saída tá aberta
mas você insiste em ir embora pela entrada
e bater a porta sobre os meus pés.
A dor corre pra janela emperrada
mas eu já conheço o caminho
que tenho que fazer de volta pra incoerência
só da alma.
só minha.
só eu
só.
Ainda não escolhi a estrada,
mas vou descalça e nua
por onde couber meus pensamentos e sol.
Eu não sei o quanto tem de espaço no infinito,
mas eu tô mergulhando dentro do labirinto que sou
pra não sair.
É que às vezes eu precisei não me respirar
e pulei pra fora.
Mas o ar de lá é denso demais,
tem gosto de asfalto
e só é ponte.
Eu prefiro ir nadando pelos extremos
e ficar só com o que for eu.
Mas... olha, aqui venta forte e faz frio
eu não quero te deixar no meio da minha tempestade
porque eu sempre faço chuva ao final do dia
mas se quiser esperar
amanhã o sol nasce
e esquenta a terra molhada
fazendo nascer o que plantou.
Pesadas palavras, alta densidade...
ResponderExcluirMas ainda há tempo de fazer tudo isso...
Seu caminho é você quem faz e quando faz!
Cada vez que passo aqui encontro uma nova alma!
Bjos
Existem estradas e aprendizados. Cabe somente à você decidir realmente o que for melhor para o seu próprio eu. Está de parabéns, suas palavras deixaram transparecer muitas coisas nas quais não tinham-me tocado intensamente.
ResponderExcluirÉ só vc e somente vc que saberá por que caminhos seguir. Tem um novo devaneio do Euclides no Sub Mundos. Bjus.
ResponderExcluirhttp://submundosemmim.blogspot.com
Suas palavras são pesadas e exuberantes.
ResponderExcluirLindos textos, excelente blog!
Parabéns.