Não faltam-me noites;
Noites de luz sem trevas ou visões
No caminho escuro e silencioso
ouve-se o soar do vento nas folhas
leve e sereno,
estendendo-se por toda a vida...
Deixei-me levar então
por uma daquelas folhas,
sépia e tão viva.
Total e enternecidamente
aprofunva naquele mar de mistérios
percorri cada espessura,
era como conhecer-me
passo a passo.
percorri cada espessura,
era como conhecer-me
passo a passo.
Fixadamente
analisava aquele pequenino ser.
Ela me chamava,
Era preciso desvendar seus mistérios.
Como o desgaste poderia dar-lhe mais vida?
Num suave vento ela se foi.
Bailava desajeitada pelo ar
Bela e velha
Naquele momento e só.
Atingi ali o ápice da paz
Que fique para amanhã a sede do infinito!