Quando a alma grita no papel, não há barulho.
Há um silêncio inquietador
rompendo os laços invisíveis, como algo que corrói
até que se perca o controle.
E se a carne sangra
é porque o coração já amaciou demais
e agora endurece,
transpondo o que resta por dentro.
O olhar perscruta e escurece.
Sorrisos vazios,
paixões exaltadas,
o dar de mãos congeladas...
Pingue-pongue.
Quem quer jogar é só entrar na roda.
Benditos sejam os jogadores!
Não existem perdas ou ganhos.
É que o lugar é confortável.
Água e açúcar e muita tinta cinza.
Preciso das cores de volta em minha íris.
Lavar o corpo e a alma,
expor ao sol,
deixar queimar
até esquecer do frio de ontem.
As curvas são o sentido incoerente da alma.
A resposta.
Como o pássaro que quebra as asas
e se lembra que sabe andar,
aprende a ter mais impulso
vai voar mais alto.
Alcançou o infinito
quem já colocou demais os pés sobre o chão
e os olhos além.
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ResponderExcluirPingue-Pongue,
ResponderExcluirEsconde-Esconde,
Bate e volta.
Entra mesmo sem janela ou porta...
Ah Tay,
Você mantém o papel a letra e a palavra em xeque-mate,
Dizendo até mais que eles.
Se movimenta de todos os jeitos,
Rainha do tabuleiro.
Dona do que tem por detrás das palavras.
Que poema!
ResponderExcluirEu imagino seus pensamentos
ResponderExcluirÉ como se eles fossem muito grandes para seu tamanho
Lá vai ela com sua esperança perfeitamente descuidada
Pois ela continua sorrindo... e ela ainda é forte...
E agora ela está em casa, e estamos rindo
Como nós sempre fizemos minha velha, velha amiga de sempre...