Fresta na janela, é de manhã lá fora.
Acordo com o sol sobre a pele.
Saudando, iluminando, tocando sem queimar.
Clareou tudo aqui dentro
a tempestade que engoliu a coragem, se foi.
A vida segue remando seu barquinho.
E o som dos remos sob os destroços
é a música de quem caiu e se ergueu.
O inverno já vai embora.
É hora de fazer florir tudo o que ficou semeando por dentro.
Sorrio sob os tons de azul e amarelo,
vendo chover pequenas gotas de tinta.
Abro todas as janelas,
deixa iluminar.
Caio e renasço.
Equilíbrio entre extremos.
Canto para transcender minha lírica e eu...
Já é primavera em nós.
Não há noite tão longa que não encontre o amanhecer e quando ele chega, melhor abrir as janelas e respirar o ar da nova estação.
ResponderExcluirMuito lindo e cehio de esperança o poema. A vida se renovando dentro e fora da gente.
Beijokas.
Sensacional. Uma incrível passagem de sentimentos e estações. Parabéns!
ResponderExcluirTudo é um ciclo, que nos faz "morrer" e renascer mais fortes. Tem texto novo no Sub Mundos. Bjus.
ResponderExcluirhttp://submundosemmim.blogspot.com