segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Até onde a alma exerga


Sonhei sem imaginar
o seria na próxima manhã.
Quem me visitaria na próxima noite
E senti saudades do que poderia acontecer
Bati na porta
e pulei a janela
Para ver do outro lado
penetrar no mundo de lá.
Daqui nada mais vi.
Dois olhos castanhos me analisavam.
Mas que olhos são estes?
Por que me beijam enquanto durmo
E se escondem de minhas mãos?
Minhas madrugadas acesas
de nada valeram.
Vem quando nem mais lembro
com calor
e acaricia
seu corpo cálido juntinho ao meu.
Carne e coração.
Jogo estranho.
Mas somos
um só
sou
ès
quem
não sei...

Um comentário:

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Seja como for, opiniões serão sempre bem-lidas.