Chega um tempo em que não são precisos sorrisos de brincar
nem olhares cruzados.
Um tempo em que é preciso um sol bem forte,
amarelo e brilhante.
Porque a lua já ficou embaçada de tanto luar,
os rostos precisam de óleo bronzeador
pra ficar na carne
e parar de sentir na pele
os dias claros
que latejam calor
mas não pintam cor.
Porque uma sombra estranha sobrevoa sobre as cabeças
e somente as madrugadas não satisfazem.
Um tempo em que é preciso sair daqui,
não ouvir tanto essa língua estranha
que diz injúrias a todo tempo.
É preciso se olhar no espelho
e se enxergar como forma e luz
apesar dos nãos,
das lágrimas
e da solidão que precisa ser mais só,
porque os traços amargos
ainda guardam tinta fresca
para as telas que restaram
e as mãos podem pintar o mundo
que se embaça através do vidro
É só abrir a janela
e se jogar.
Pegar impulso
e se entregar ao voo.
nem olhares cruzados.
Um tempo em que é preciso um sol bem forte,
amarelo e brilhante.
Porque a lua já ficou embaçada de tanto luar,
os rostos precisam de óleo bronzeador
pra ficar na carne
e parar de sentir na pele
os dias claros
que latejam calor
mas não pintam cor.
Porque uma sombra estranha sobrevoa sobre as cabeças
e somente as madrugadas não satisfazem.
Um tempo em que é preciso sair daqui,
não ouvir tanto essa língua estranha
que diz injúrias a todo tempo.
É preciso se olhar no espelho
e se enxergar como forma e luz
apesar dos nãos,
das lágrimas
e da solidão que precisa ser mais só,
porque os traços amargos
ainda guardam tinta fresca
para as telas que restaram
e as mãos podem pintar o mundo
que se embaça através do vidro
É só abrir a janela
e se jogar.
Pegar impulso
e se entregar ao voo.
Voar e voar, sem medo.Apenas um querer intenso, que vem lá de dentro, de respirar novos ares. Ainda há muita tinta fresca para que aqueles delicados dedos bailarem pela tela: pintam rimas, seu mundo!
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirContra dizer o que já fora impostos pelos costumes, mas nem sempre feito como se manmda.
ResponderExcluirA liberdade dos fatos e das fantasias reais.
O que nos matem vivo é o incomum, a vontade de querer ir além de palavras, das linhas.
Ser poeta não são simplesmente escrever um conjuntos de frases, feitas em linhas, mas também o que se enxerga nas entrelinhas.
Rafael D. Moreira
como existem tinta fresca em traços amargos... bora transforma-los em alegres e sutis.. da ate pra aproveitar a tinta ;)
ResponderExcluirafinal... q tristesa e rancor resistem a uma boa pincelada de alegria e entusiasmo xD
pegar impulso e se entregar ao voo...
ResponderExcluire ter a consciencia do voo, a liberdade do voo e ter certeza sempre....
Lindo vir aqui.
Maurizio
É preciso apenas sentir...
ResponderExcluirSentir bem fundo, bem forte...
Sentir tudo, sentir cada momento,
sentir cada pulsar!
Lindo, lindo!
Bjoss