Fotografia de Iasmin Rabelo
Vão seus dedos a emoldurarem dobraduras.
As unhas, na pele, percorrem vagarosamente os vértices,
ao quase encontro de nossas faces.
Vira e revira o papel, a metade, o todo.
Como nossos corpos -
a reconstruírem o espaço.
E então, carinhosamente desfaz a arte do toque.
Lança ao mar o barquinho de sentimentos.
Quem saberá o rumo?
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