O cenário era um trilho de trem no meio do nada, rodeado de um tudo compreendido por árvores, pássaros, céu azul e sol esquentando envergonhado. As personagens eram duas amigas. Se toda a natureza gritasse para ouvirmos gritariam Zeca Baleiro anunciando que: "Mais uma vez o dia chega/ Em minha vida/ Como uma chama na selva/ O sol na cama da relva". O drama todo se deu porque a vida só narra a história, mas é preciso que as personagens interpretem seus devidos papéis. E as duas garotas não sabiam o que fazer diante das pessoas quando a dor contracenava grudada nelas, já que esta era tão bem maior a ponto de encher os olhos da plateia que assistia.
Ah, como seria bom se aquela dor desaparecesse! Tão bom seria se os porquês daquilo tudo não existissem mais! Mas isso não ocorreria. O que fazer então? Elas não sabiam. Apenas seguiam em frente. Tinham uma à outra e bastava.
Aquela exuberante simplicidade do cenário era tão convidativa.
Eis que, por um instante, iluminou mais o sol, a melodia dos pássaros se mostrou mais bela e as árvores bailaram ao compasso do vento. Tudo se fez colorir mais. Os porquês estavam ali, tão miúdos. Naquele momento infinito por sua própria existência.
Elas aceitaram o convite: saíram andando pelos trilhos, perdendo-se na imensidão dos sorrisos, longe de tudo aquilo que as puxava para baixo o tempo inteiro. Nada mais poderia significar tanto quanto a felicidade que carregavam pelas mãos enquanto penduravam mais uma tarde no varal do coração. Nenhum depois cabia naquele agora, o espaço já estava reservado para a compreensão de um olhar e a ternura de um carinho.
Agora, as coisas miúdas para o mundo -dos outros- mas imensas para o universo -o delas- faziam todo o sentido, porque naquela tarde elas descobriram que o mais importante são justamente as coisas pequenas. Então, a grande dor que sentiam era complexa demais para a simplicidade de tudo que sorria.
Elas puderam ver que só executariam seus personagens se lessem menos o roteiro e sentissem mais os seus papéis. Inconstantes como são, doloridos como são, mas com um sol bem forte, sempre iluminando os trilhos a frente. Trocaram olhares corajosos e pularam no precipício. O público adorou. O teatro foi o vencedor do concurso da cidade, embora não tenham encontrado as atrizes.
Ah, como seria bom se aquela dor desaparecesse! Tão bom seria se os porquês daquilo tudo não existissem mais! Mas isso não ocorreria. O que fazer então? Elas não sabiam. Apenas seguiam em frente. Tinham uma à outra e bastava.
Aquela exuberante simplicidade do cenário era tão convidativa.
Eis que, por um instante, iluminou mais o sol, a melodia dos pássaros se mostrou mais bela e as árvores bailaram ao compasso do vento. Tudo se fez colorir mais. Os porquês estavam ali, tão miúdos. Naquele momento infinito por sua própria existência.
Elas aceitaram o convite: saíram andando pelos trilhos, perdendo-se na imensidão dos sorrisos, longe de tudo aquilo que as puxava para baixo o tempo inteiro. Nada mais poderia significar tanto quanto a felicidade que carregavam pelas mãos enquanto penduravam mais uma tarde no varal do coração. Nenhum depois cabia naquele agora, o espaço já estava reservado para a compreensão de um olhar e a ternura de um carinho.
Agora, as coisas miúdas para o mundo -dos outros- mas imensas para o universo -o delas- faziam todo o sentido, porque naquela tarde elas descobriram que o mais importante são justamente as coisas pequenas. Então, a grande dor que sentiam era complexa demais para a simplicidade de tudo que sorria.
Elas puderam ver que só executariam seus personagens se lessem menos o roteiro e sentissem mais os seus papéis. Inconstantes como são, doloridos como são, mas com um sol bem forte, sempre iluminando os trilhos a frente. Trocaram olhares corajosos e pularam no precipício. O público adorou. O teatro foi o vencedor do concurso da cidade, embora não tenham encontrado as atrizes.
Por: Taynara e Camila.
...hilos
ResponderExcluirhilan
golondrinas
sin mas
simas
que
van
ven
noches
de
retina
alejandrinas
que
dejan
alejan
una
queja
sortija
del
nido
ido
para
no
volver
chispas
tomando
champan
al
verlas
en su
cielo
de
hielo
audaces
revolver...
desde mis
HORAS ROTAS
Y AULA DE PAZ
TE SIGO TU BLOG
CON saludos de la luna al
reflejarse en el mar de la
poesía...
AFECTUOSAMENTE:
A INCOERENCIA DA ALMA
ESPERO SEAN DE VUESTRO AGRADO EL POST POETIZADO DE CABALLO, LA CONQUISTA DE AMERICA CRISOL Y EL DE CREPUSCULO.
José
ramón...