Será o sopro que me tornará o que não fui?
e o que me fará entender
que o que não me cabe é pouco?
O pouco que me falta nesse instante é tudo...
A volta da âncora que não deu partida...
Não quero os meios,
pouco lembro o princípio,
embora me lembre rindo do que não tem graça.
A lucidez da alma apaga os fins.
Não há justificativa que preencha espaços.
Espaços só são preenchidos com presença .
Presença assimilada.
Como pode ser o que não existe?
Se o fácil coexiste no concreto, abstraio!
O infinito espaço não aceita passos falsos,
Fala a complexidade de sentir,
que o simples está envolto de complexidade tamanha
que só enxerga a distância do ser.
Não se ultrapassa!
Cansei de tudo o que dói sem atravessar.
Multifocal, porque são múltiplos espaços. E alguém que acredita na construção poética de significados.
quinta-feira, 2 de julho de 2009
A presença da falta
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